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domingo, 6 de outubro de 2013

Algumas considerações sobre áudio hi-end.

A expressão hi-end audio pode, a primeira vista, ter uma conotação negativa, afastando aqueles que apenas ouvem falar ou leem animados artigos em revistas especializadas, e que pretendem curtir a sua coleção musical.
Como já tive a oportunidade de comentar, sou a favor do prazer sempre observando a relação custo-benefício, pois para mim, como para a maioria (creio), o ganha-pão é sempre fruto de muito suor e o tempo é implacável ao registrar inúmeras superações neste mercado.
Então, muita calma nesta hora, e muita audição antes de adquirir o seu sistema estéreo! É emocionante poder perceber aquilo que você sequer imaginava estar numa gravação tão conhecida sua, dentre tantos aspectos que eu poderia citar.  Há momentos que o "upgrade" feito parece consistir num verdadeiro descacador de camadas, talvez, de cebolas (kkkk).
 Hoje mesmo, ao ouvir George Benson, mais especificamente o álbum "Breezin", foi fácil notar as vezes em que o artista se distanciou do microfone ao cantar o clássico "This Masquarade" e outra faixa igualmente cantada do LP.
"Ah, mas só isto!", você poderia dizer.  Ora, isto em meio a uma infinidade de elementos juntos na hora da reprodução conduz a um momento sublime, como se o ouvinte fosse transportado ao momento da gravação daquela obra autoral. Isto é pouco?  Cada nota musical, bem reproduzida, parece nos transportar para o momento de sua gravação ao vivo ou em estúdio, havendo, meu amigo audiófilo, uma grande distância entre ouvir música e ser envolvido por ela.
Por último, desconfie dos aparelhos que se intitulam como "de qualidade audiófila", bem como não espere que um equipamento de cinco anos atrás permaneça como referência por prazo indeterminado.